sexta-feira, 23 de maio de 2008

T e a t r o d e C a r e t a s
apresenta
Nas Garras do Capa Bode
texto: josé mapurunga
Elenco:
Beto Meneis
Non Sobrinho
Samia Bittencourt
Vanéssia Gomes

 

terça-feira, 20 de maio de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

ESTRÉIA

NAS GARRAS DO CAPA BODE

dia 20 de maio
terça
Local: Praça do Ferreira
Horário: 17:00 h


Texto: José Mapurunga
Direção coletiva
Figurino: Eliania Damasceno
Cenário: grupo


Elenco:
Beto Meneis
Non Sobrinho
Samia Bittencourt
Vanéssia Gomes
XXIII Festival Nacional de Teatro de Rua
de Angra dos Reis - RJ
O Grupo Teatro de Caretas participou do Festival juntamente com os grupos OIGALÊ(RS), TEATRO KABANA (MG), Grupo Experiemental de Teatro Vivarte (AC), Pequeno Teatro de Retalhos (SP), Será o Benedito? (RJ), Grupo OFF-SINA (RJ), GABINETE 3 (RJ), CARRERAGOMLEVSKY (RJ), Brava Companhia (SP), Teatro Popular União Olho Vivo (SP)
A FARSA DO PÃO E CIRCO - abril de 2008

Sinopse

Autor: Henrique Dídimo
A FarsaDe início, entramos no universo lúdico dos artistas de rua, cada qual improvisando a arte de ganhar seu pão. Com a alegria festiva de uma trupe medieval, chegam cantando e envolvendo todos em um clima de folia circense. Os personagens se sucedem em situações de humor e pantomima. Tudo para agradar à dileta platéia. Mas atenção, que é uma farsa! E não mais a farsa burlesca: aqui a farsa torna-se o embuste mesmo, o logro. Aos poucos, em um jogo de meta-linguagem, revelam-se os bastidores desse circo, tornando-se claras as necessidades de cada um, a divisão sempre injusta do pão, as disputas pelas migalhas e a violência que disso tudo resulta. E a platéia, convidada a participar, torna-se ora vítima, ora cúmplice, ora algoz nesse logro.
Do PãoUm vendedor de sorrisos e sua assistente solícita ao lado, o homem que quebra coco, um menino que faz truques com seu cãozinho, cada qual com sua cena, cada qual querendo conquistar o coração e o dinheiro da platéia, lutando pelo seu pão de cada dia. Quem vai se dar melhor? A praça é o palco e todos têm seu tempo e sua oportunidade de dar o recado. Na contagem dos apurados, os mais fortes e mais espertos se dão bem, mas sempre podem acontecer acidentes. E se o cachorro esfomeado comer o próprio dinheiro? O que é que a gente faz com ele?
E CircoMesmo com a violência exposta, o show deve continuar. Agora, os personagens de rua assumem outros papéis, papéis sociais, as máscaras que usamos nesse jogo da vida em comum numa cidade. E quem é cidadão, então? Um policial, um bispo, uma dondoca caridosa? Em três situações, esses personagens contracenam com pessoas que não têm vez ou voz, pessoas que, destituídas de dinheiro e poder, são tidas como “ninguém”: um flanelinha, um garçom, uma criança. Anunciando estranhas atrações, a apresentadora mostra as cenas de uma forma distorcida, pela ótica do senso comum, onde “todo mundo” se esconde. Apesar dessas cenas revelarem por si mesmas as relações de dominação que se flagram diariamente no cotidiano da cidade, quem se importa? O circo pega fogo, a violência e o autoritarismo são levados ao limite. Agora fica nas mãos da platéia: vamos intervir e mudar o final da história ou apenas ficar como expectadores passivos e lavar as mãos?